Garantir o funcionamento correto de sistemas tolerantes a falhas n˜
envolve o dom´ınio de detalhados aspectos do sistema em quest˜
funcionamento, bem como dos tipos de falhas que podem ocorrer e dos adequados mecanismospara seu tratamento. O construtor do sistema deve ter uma clara compreens˜
oes normais ou anormais do sistema, bem como de recupera¸
sistema com comportamento bem definido na presen¸
Dada esta complexidade, e alinhado com dire¸
oes de pesquisa dos centros de contato, este
identificar metodologias adequadas para o desenvolvimento de sistemas tolerantes a falhas comoformalizar abstra¸
oes e mecanismos de suporte para tal. Para a realiza¸
se parceiria com importantes centros mundais de pesquisa tanto na ´
(Centre for Software Reliability - Newcastle University), como na ´
Integrity Systems Engineering group - University of York).
e uma tarefa complexa. Mecanismos para tolerˆ
ao pois eles aumentam a complexidade adi-
ao do comportamento do sistema. O desenvolvedor tem que
ancia a falhas A complexidade da constru¸
sistemas tolerantes a falhas aumenta no caso de sistemas concorrentes e com a considera¸
ambientes como os baseados em dispositivos m´
comuns. Em tais ambientes tanto o grau de dificuldade no tratamento quanto a freq¨
falhas pode aumentar significativamente, se comparados a ambientes mais controlados, como porexemplo redes locais de esta¸
e natural a busca por processos rigorosos de desenvolvimento. De fato, a literatura
reporta numerosos trabalhos onde mecanismos espec´ıficos de tolerˆ
especificados e analisados, frequentemente com m´
em uma linha mais recente de trabalhos nesta ´
ancia a falhas durante o projeto de diversas aplica¸
diversos tipos de sistemas e dom´ınios de aplica¸
ao, aos diversos tipos de falhas e ambientes
computacionais e aos diversos tipos de mecanismos de tolerˆ
cessidade de suportar o processo de desenvolvimento de software tolerante a falhas de formametodol´
oes adequadas e de forma rigorosa. Neste sentido, abordagens para
o desenvolvimento rigoroso de sistemas tolerantes a falhas tˆ
Complementarmente, em os autores relatam alguns fatores para a crescente aceita¸
cou um programa para acelerar o amadurec-
financeiramente convincentes (Verification Grand Challenge). Este desafio n˜
plicitamente em software tolerante a falhas, mas ´
e esperado que tais sistemas sejam naturalmente
Neste contexto, este plano de trabalho prop˜
alise de sistemas tolerantes a falhas. No cap´ıtulo
o autor comenta sobre seus trabalhos relacionados ao tema do plano.
mencionados os grupos de trabalho no exterior para desenvolvimento do est´
e a metodologia de trabalho, detalhando atividades e cronograma. No cap´ıtulo s˜
os resultados esperados do plano proposto.
ultimos anos o proponente tem trabalhado com o desenvolvimento e utiliza¸
alise de sistemas distribu´ıdos. Em foi proposta uma forma
ao de sistemas distribu´ıdos. Segundo a classifica¸
sistemas distribu´ıdos utilizando passagem de mensagem proposto em o formalismo GGBOproporciona: topologia de grafos dirigidos; permite modelar sistemas ass´ıncronos; sem modelo defalha definido; e com capacidade infinita de armazenamento de mensagens (buffering) tratadasde forma n˜
alise de modelos descritos em GGBO foram constru´ıdos. De
permitindo utilizar o ambiente SPIN para prova de propriedades . Aabordagem permite verificar propriedades descritas em LTL (Linear Temporal Logic) tantosobre estados como sobre computa¸
ao de eventos em propriedades de tempo linear .
util como ferramenta interativa para o desenvolvedor, permitindo enten-
der melhor o comportamento dos modelos constru´ıdos. Definimos em um mapeamentode modelos descritos em GGBO para Redes de Autˆ
ao quantitativa de modelos. No que se refere `
trabalhamos com mapeamentos para linguagens de implementa¸
oes em C utilizando a interface MPI (Message Passing Inter-
face), ou mesmo para Java utilizando uma plataforma de suporte `
como um cap´ıtulo do livro e uma descri¸
ao do ambiente de desenvolvimento pode ser
Entre os modelos especificados utilizando GGBO e posteriormente analisados, pode-se citar:
oveis um detector de falhas redes ativas um algoritmo de
ao distribu´ıda , um algoritmo de exclus˜
, o problema dos leitores e escritores o protocolo two-phase commit e o sistema de controle de um posto de gasolina
Em uma linha mais recente de trabalhos, a especifica¸
modelos GGBO de forma a representar o comportamento de falhas do tipo colapso e omiss˜
em sistemas distribu´ıdos. A representa¸
ao do comportamento falho serve para a analisar se o
ao em duas fases (two-phase commit), analisando seu comportamento em
oes de colapso de participantes e coordenador. Em , utilizando-se destes
ao quantitativa dos modelos obtidos um estudo
de caso foi realizado onde obtivemos parˆ
ametros de desempenho e disponibilidade de um sistema
os-doutoral pretendido contempla colabora¸
Newcastle University - Centre for Software Reliability (CSR). O conduz ativi-
a com o Prof. Alexander RomaO Prof. Romanovsky conta com signi-
ao cient´ıfica relacionada ao desenvolvimento de sistemas tolerantes a falhas,
sendo membro ativo na comunidade com a elabora¸
arios projetos europeus de pesquisa, recentemente o Prof.
Romanovsky coordenou o projeto Rigorous Open Development Environment for ComplexSystems (RODIN) IST Project e atualmente coordena o projeto Industrialdeployment of system engineering methods providing high dependability and productivity(DEPLONeste mesmo centro, o projeto Trustworthy Ambient Systems (TrAmSco-ordenado pelo Prof. Cliff Jones e contando com a participa¸
no caso espec´ıfico voltado a ambientes m´
oveis. Conforme o Cap´ıtulo pode-se perceber
o alinhamento dos objetivos deste plano com as atividades neste centro. O envolvimentoneste tema de pesquisa provˆ
em do Prof. Romanovsky, com outros membros
University of York - Department of Computer Science. Na Universidade de York o con-
tato acontece com o High Integrity Systems Engineering Grouatrav´
asica e procura validar seus conceitos com a utiliza¸
de problemas reais encontrados em aplica¸
ustria como Rolls-Royce, BAE Systems, Jaguar e Land Rover. No caso espec´ıfico deste
plano de trabalho, com mais detalhes no Cap´ıtulo est´
1http://www.csr.ncl.ac.uk/2http://homepages.cs.ncl.ac.uk/alexander.romanovsky/home.formal/3http://rodin.cs.ncl.ac.uk/index.htm4http://deploy-project.eu/5http://www.cs.ncl.ac.uk/research/current%20projects?pid=2236http://www.cs.york.ac.uk/hise/7http://www-users.cs.york.ac.uk/ alcc/
e uma empresa internacional com sede na Inglaterra e l´ıder na ind´
ao com a Dra. Ana Cavalcanti, o envolvimento neste tema provˆ
outros membros do grupo HISE e da empresa QinetiQ.
area de confiabilidade de sistemas a ado¸
desenvolvimento, sendo uma abordagem de preven¸
ao de falhas, e deste ponto de vista importante
no desenvolvimento em geral de sistemas.
ancia a falhas significa evitar defeitos no servi¸
ancia a falhas se entende mais diretamente no tratamento de falhas f´ısicas, mas n˜
ambiente suposto para seu funcionamento, dos tipos de falhas que podem estar envolvidos, dosmecanismos de tolerˆ
ancia que podem ser empregados e de como introduz´ı-los no sistema.
Desta forma, defende-se que o processo de constru¸
etodos formais, ferramentas e metodologias de constru¸
outra forma tais mecanismos podem, ao inv´
sistema. Ou seja, deve-se adotar medidas de preven¸
ao de falhas de desenvolvimento durante a
ancia direta com o grupo CSR em Newcastle, ´
e identificar diretrizes para o introdu¸
ancia a falhas em modelos de sistemas.
ao de sistemas tolerantes a falhas, que poderia ser apoiada
ao e arquiteturas de software. Tal abordagem tamb´
etodos formais nesta classe de sistemas.
alise dos modelos gerados, preferencialmente utilizando-se de verifica¸
A partir de um modelo de sistema que inclui mecanismos de tolerˆ
e direta. Dependendo do tipo de falha (por exemplo para falhas
ao do comportamento falho no modelo do sistema. Este
do modelo com base em pressupostos falsos. Uma vez que isto ´
efetividade do mecanismo modelado na presen¸
ca da falha supostamente tolerada pelo mecanismo
alise. Como mencionado no Cap´ıtulo esta dire¸
resultados, utilizando-se de model checking. Entretanto a an´
ancia a falhas adiciona uma nova dimens˜
conjunto de estados do modelo e, no pior caso, deve-se pressupor sua possibilidade de ocorrˆ
em qualquer ponto do funcionamento do sistema, o que leva a uma multiplica¸
aveis. Na continuidade dos estudos, com este plano de trabalho, deve-se tamb´
O1 Especificar formalmente sistemas tolerantes a falhas e identificar diretrizes para guiar este
a previsto o desenvolvimento de modelos de mecanismos existentes de tolerˆ
a falhas. Um destes mecanismos, conforme contato pr´
omicas Coordenadas (Coordinated Atomic Actions - CA Actions)
ao escolhidos para modelagem durante o est´
os-doutorado. Neste processo, as aplica¸
com a empresa QinetiQ - vide Cap´ıtulo ser˜
a interesse em uma abordagem estruturada para introdu¸
Durante a modelagem de tais mecanismos, colaborando com uma abordagem em exper-imenta¸
ao inicial no CSR em Newcastle, deveremos utilizar t´
a citados no Cap´ıtulo o formalismo Event-B
ao de sistemas complexos tolerantes a fal-
ao de fazer uso de passos de refinamentos, suportados
em render trabalhos conjuntos com o grupo de York, que tem
foco no desenvolvimento e uso de Circus. Circus ´
deste objetivo pretende-se realizar estudos comparados, baseados em casos, da utiliza¸
dos formalismos mencionados (Circus e Event-B) para esta classe de aplica¸
O2 Identificar tipos de falhas de interesse e propor abstra¸
ca de falhas pode acontecer a partir de modelos j´
ou de modelos gerados a partir do processo a ser identificado no objetivo O1. Em ambosos casos, deve-se identificar exatamente o tipo e escopo de falhas que supostamente s˜
um sistema. Como se pretende utilizar uma abordagem baseada em refinamentos para aconstru¸
ao de sistemas, estima-se que a representa¸
dar como um passo de refinamento do modelo, preparando-o para an´
ao do sistema, no entanto, deve-se partir de um modelo
ao inclua o comportamento falho uma vez que este foi introduzido com o objetivo
alise da efetividade dos mecanismos de tolerˆ
oes de controle em estudo no grupo de York, segundo contato pr´
apesar de contarem com tratamento para algumas falhas f´ısicas em seu projeto, n˜
eias aqui propostas e serviriam para validar as estrat´
ao descritas utilizando Simulink existe um
passo estabelecido de mapeamento para o formalismo Circus. A partir do modelo em Circuspode-se propor constru¸
oes para representar o comportamento das falhas f´ısicas pressupostas
em de um verificador de modelos em constru¸
a estar dispon´ıvel, ferramentas dispon´ıveis de an´
O3 Identificar propriedades comuns a serem provadas sobre mecanismos de tolerˆ
egias adequadas para prova de tais propriedades.
teve resultados positivos. Entretanto somente a modelos restritos foram analisados devidoao problema da explos˜
co de estados. Assim, tem-se como objetivo avaliar quais
ao a serem empregadas, dependendo do tipo de
propriedade e do processo de modelagem a ser experimentado, conforme relatado no obje-tivo O1. Tanto propriedades sobre os dados do sistema, assim como as de controle, s˜
ao frequentemente concorrentes e os mecanismos de
ancia a falhas podem envolver sofisticadas formas de sincroniza¸
oes dos processos, tanto de forma isolada como
Durante o per´ıodo que antecede o est´
os-doutoral, o autor pretende estudar os m´
ao a serem empregados e respectivas ferramentas de especifica¸
em adiantar, em conjunto com os grupos de trabalho, a decis˜
os estudos de caso a serem realizados. Durante o per´ıodo do est´
e cronograma abaixo listados devem ser seguidos.
e-se deslocamentos semanais entre York e Newcastle para contato com os membros dos
ao cr´ıtica de interesse, caracterizar os tipos de falhas toleradas e as
propriedades que devem ser verificadas, referentes tanto o funcionamento normal quanto napresen¸
4. Dependendo do andamento, repetir as atividades 1, 2, e 3 para outra aplica¸
9York e Newcastle ficam a aproximadamente 1h10min de trem. O local de residˆencia pretendido ´e York
pois a esposa do autor, Dra. Leila Ribeiro, est´
em contato com o Prof. Jim Woodcock, naquela cidade.
encia nas atividades anteriores, generalizar abstra¸
ficados, dando origem a uma metodologia para an´
alise de sistemas tolerantes a falhas.
ancia a falhas e especificar formalmente o mesmo uti-
ecnicas de refinamento. Definir formalmente e provar as propriedades do mecan-
ismo. O mecanismo a ser modelado deve ser definido em contato com os grupos de York e New-castle, agregando preferencialmente um parceiro interessado na utiliza¸
ao cr´ıtica. Dependendo do andamento dos trabalhos em grupo, este formalismo
7. Modelar o mecanismo de Coordinated Atomic Actions utilizando t´
Definir formalmente e provar as propriedades do mecanismo.
encia nas atividades 6 e 7, criar uma metodologia para modelagem de
sistemas tolerantes a falhas, envolvendo:
em modelos constru´ıdos por refinamentos;
egias para prova de propriedades em sistemas constru´ıdos por refina-
ao, baseada em casos, dos formalismos utilizados - Event-B e Circus.
ao de sistemas tolerantes a falhas utilizando refinamentos;
ancia a falhas, incluindo Coordinated Atomic
• estudos de caso da metodologia de an´
em conjunto com o grupo de Newcastle, podendo ser aplica¸
oes, dependendo do andamento do projeto DEPLOY.
A partir dos resultados obtidos, pretende-se a submiss˜
ao, o conhecimento detalhado do ambiente suposto para seu
funcionamento, dos tipos de falhas que podem estar envolvidos, dos mecanismos de tolerˆ
que podem ser empregados e de como introduz´ı-los no sistema. Por outro lado, enfatiza-se aimportˆ
cr´ıticos, pois de outra forma tais mecanismos podem, ao inv´
a qualidade do sistema. Assim, a pesquisa em desenvolvimento rigoroso de sistemas tolerantesa falhas ´
ao cient´ıfica importante. Tal como proposto neste projeto, deve-se
suportar o processo de desenvolvimento de software tolerante a falhas de forma metodol´
Como se pode perceber pelas atividades pautadas, prevˆ
ao acontece principalmente com os centros acadˆ
area do projeto, com os quais o contato est´
e l´ıder em pesquisa no que tange a constru¸
ao a pesquisadores de outras Universidades
proporcionado pela acolhida tanto em Newcastle como em York ´
grupo do Prof. Dr. Reiko Heckel, na Universidade de Leicester, que trabalha no desenvolvimentoe aplica¸
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ao e melhoria de abordagens bem como desenvolvimento conjunto
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EU publishes Decision 2009/251/EC banning the use of dimethyl fumarate (DMF) Published today in the EU Official Journal is Commission Decision 2009/251/EC requiring Member States to ensure that products containing the biocide dimethylfumarate are not placed or made available on the market What is Dimethyl Fumarate? It is a substance which has been used as a fungic